Dedicação do Altar

460 Melhores Ideias de Missal Romano em 2020 | Missal, Romano ...

RITO DE 
DEDICAÇÃO DO ALTAR

PRIMEIRA PARTE

RITOS INICIAIS

Entrada na Igreja

1. Reunido o povo, o Bispo e os presbíteros concelebrantes, os diáconos e os ministros, cada qual revestido com a sua veste, precedidos do crucífero, saem da sacristia e encaminham-se para o presbitério através da nave da igreja. 

2. Se houverem de ser colocadas relíquias de Santos debaixo do altar, estas são levadas na procissão de entrada para o presbitério a partir da sacristia ou da capela onde, desde a Vigília, estiveram expostas à veneração dos fiéis. Todavia, por uma razão justa, podem já estar preparadas antes do início do rito num lugar apropriado do presbitério, rodeadas de luzes.

3. Durante a procissão, canta-se a antífona de entrada: Contemplai, ó Deus, nosso protector, ponde os olhos no rosto do vosso Ungido. Um dia em vossos átrios vale por mais de mil (T. P. Aleluia) ou a antífona: Irei ao altar de Deus, a Deus que é a minha alegria com o salmo 42, ou outro cântico apropriado.

4. Quando a procissão chegar ao presbitério, colocam-se as relíquias dos Santos em lugar apropriado, rodeadas de luzes; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e os ministros colocam-se nos lugares que lhes estão destinados; o Bispo, omitindo o ósculo ao altar, dirige-se para a cátedra. 

Em seguida, sem báculo nem mitra, saúda o povo, dizendo:
Pres: A graça e a paz estejam com todos vós na santa Igreja de Deus

O povo responde:
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo

BENÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO

5. Terminado o rito de entrada, o Bispo benze a água para aspergir o povo em sinal de penitência e em memória do Baptismo e para purificar o altar. Os ministros levam ao Bispo, que está de pé na cátedra, a caldeirinha com água. 

O Bispo convida todos a orar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Irmãos caríssimos, estamos aqui reunidos, cheios de alegria, para fazermos a dedicação deste altar por meio da celebração do sacrifício do Senhor. Participemos nesta acção sagrada com piedade e devoção; escutando a palavra de Deus com fé e participando, com alegria, na mesa do Senhor, elevemos os nossos corações para uma santa esperança. Reunidos em volta de um único altar, aproximamo-nos de Cristo, pedra viva, e n’Ele crescemos como um templo santo. Mas, antes de mais, supliquemos humildemente a Deus nosso Senhor que Se digne abençoar esta água, com que vamos ser aspergidos, em sinal de penitência e para recordarmos o Baptismo, e com a qual vai ser também purificado o novo altar.
 E todos oram durante algum tempo em silêncio.

Depois, o Bispo continua:
Pres: Senhor nosso Deus, por quem todas as criaturas vêm à luz da vida, Vós rodeais os homens de tão grande amor, que não só os sustentais com desvelos de pai, mas ainda, com o orvalho da vossa caridade, os purificais de seus pecados e constantemente os reconduzis a Cristo, Cabeça da Igreja. Em vosso desígnio de misericórdia, quisestes que todos os que descessem, com seus pecados, às águas purificadoras do Baptismo, para aí morrerem com Cristo, daí surgissem purificados como novos membros do seu Corpo, e, com Ele, herdeiros dos prémios eternos. Santificai, agora, Senhor, com a vossa + bênção, esta água, que é vossa criatura; para que, ao ser aspergida sobre nós e sobre o novo altar, ela apareça como sinal do Baptismo, aquele banho de salvação, no qual, purificados em Cristo, nos tornámos um altar espiritual. E a nós, Senhor, e a todos os nossos irmãos, que, neste altar, virão celebrar os divinos mistérios, concedei a graça de chegarmos, um dia à Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém

6. Terminada a invocação sobre a água, o Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo com a água benta, passando pela nave da igreja e, ao voltar ao presbitério, asperge o altar. Entretanto, canta-se a antífona: Vi a água que saía do templo, aleluia; e todos aqueles a quem ela chegou foram salvos e cantam: Aleluia, aleluia; ou, no tempo da Quaresma, a antífona: Derramarei sobre vós água pura, e sereis purificados das vossas manchas; e Eu vos darei um espírito novo ou outro cântico apropriado.

Depois da aspersão, o Bispo volta à cátedra, e, terminado o cântico, de pé, com as mãos juntas, diz: 
Pres: Deus, Pai de misericórdia, a quem, na Terra, dedicamos este altar, perdoe os nossos pecados e nos dê a graça de celebrar eternamente o sacrifício de louvor no seu altar celeste.
O povo responde:
Ass: Amém

HINO DE LOUVOR

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Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen. 

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 
Oremos
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. 
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Senhor nosso Deus, que ao vosso Filho, exaltado no altar da cruz, quisestes atrair todas as coisas, derramai a abundância da graça celeste sobre os fiéis que vos dedicam este altar: como Pai providente, alimentai-os nesta mesa santa quando em volta dela se vierem reunir, e, pelo poder do vosso Espírito, fazei que sejam, cada vez mais, o povo a Vós consagrado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 
Ass: Amém.

LITURGIA DIÁRIA

7. Na liturgia da palavra, faz-se tudo como de costume. As leituras e o Evangelho tomam-se, em conformidade com as rubricas, ou dos textos propostos no Leccionário para o rito da dedicação do altar ou da Missa do dia.

PRIMEIRA LEITURA
Neemias 8, 1- 4a. 5-6. 8-10

Leitura do livro de Neemias

Naqueles dias: O sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembléia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Âguas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres
e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei.
Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim.
Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: 'Amém! Amém!' Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura.
O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a todos: 'Este é um dia consagrado ao senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis', pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E Neemias disse-lhes: 'Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força'.
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.



SALMO RESPONSORIAL
Salmo 18, 8. 9. 10. 15

Salm: Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!
E todos repetem novamente.
Salm: A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto para a alma!
O testemunho do Senhor é fiel,
sabedoria dos humildes.


Salm: Os preceitos do Senhor são precisos,
alegria ao coração.
O mandamento do Senhor é brilhante,
para os olhos é uma luz.

Salm: É puro o temor do Senhor,
imutável para sempre.
Os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.


Salm: Que vos agrade o cantar dos meus lábios
e a voz da minha alma;
que ela chegue até vós, ó Senhor,
meu Rochedo e Redentor!

SEGUNDA LEITURA
1Co 1, 12-24

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo.
De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.
Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros.
Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.

Palavra do Senhor.

Ass: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia ou outro cântico apropriado.

Para o Evangelho não se levam luzes nem incenso. 

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Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: 
A vossa bênção. 
O sacerdote, em voz baixa, diz: 
O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. 
O diácono benze-se e responde: 
Amém.
Se um presbítero tiver de proclamar o Evangelho numa celebração presidida pelo Bispo, pedirá a bênção do mesmo modo que o diácono. 
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Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio: 
Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho. 

EVANGELHO
Mt 7,21-29

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão.
Pres ou Diác: O Senhor esteja convosco. 
Ass: Ele está no meio de nós. 

O diácono ou o sacerdote diz: 
Pres ou Diác: Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Matheus.
e, ao mesmo tempo, faz o sinal da cruz sobre o livro e depois sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito; e o mesmo fazem todos os demais. 
Ass: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, o diácono ou o sacerdote, quando se usar o incenso, incensa o livro e proclama o Evangelho:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.  Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.  Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa! Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz: 
Pres ou Diác: Palavra da salvação. 
Ass: Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: 
Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

HOMILIA

Depois, segue-se a Homilia que deve ser feita todos os domingos e festas de preceito, e é recomendada nos outros dias. 

Terminada a homilia, guardam-se, conforme as circunstâncias, alguns momentos de silêncio.
Terminada a homilia, diz-se o Símbolo. 
Omite-se a Oração Universal, visto que em seu lugar se cantam as Ladainhas dos Santos.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Ass: Irmãos caríssimos, subam as nossas orações a Deus Pai todo-poderoso, por intermédio de Jesus Cristo, a quem todos os Santos estão unidos, participantes na sua paixão e convivas da sua mesa.

Cantam-se então as Ladainhas dos Santos, a que todos respondem; 
aos domingos e no tempo pascal, cantam-se de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá:
Diác: Ajoelhemos.

Nas Ladainhas, juntam-se, no lugar próprio, as invocações do Titular da igreja, do Padroeiro do lugar e, se for esse o caso, dos Santos cujas relíquias vão ser colocadas debaixo do altar. Podem juntar-se outras petições, em relação com a natureza peculiar do rito e as condições dos fiéis. Os cognomes dos Santos colocados entre parênteses podem omitir-se, se parecer oportuno, quando as Ladainhas são cantadas.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.

São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.

São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.

São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.

São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai p nós.

São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.

Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.

Ass: Ouvi-mos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis consagrar esta Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

Terminado o canto das Ladainhas, o Bispo, de pé, de braços abertos, diz: 

Pres: Atendei, Senhor, em vossa bondade, por intercessão da Virgem Santa Maria e de todos os Santos, as nossas humildes súplicas, para que este altar se torne o lugar onde sejam celebrados os mistérios máximos da salvação, e onde o vosso povo Vos ofereça os seus dons, apresente os seus votos e preces e todos os seus sentimentos de religião e de piedade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 
Une as mãos
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém

O diácono, se for esse o caso, diz: 

Levantai-vos. 

E todos se levantam. O Bispo toma de novo a mitra. 

Onde não se faz a deposição das relíquias dos Santos, o Bispo diz imediatamente a Oração da Dedicação.

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DEPOSIÇÃO DAS RELÍQUIAS

Bispo aproxima-se do altar. O diácono ou um presbítero traz as relíquias ao Bispo que as oscula e as coloca abaixo da pedra do altar. Canta-se a antífona:
Ass: Santos de Deus, sob o altar de Deus tendes a vossa morada: intercedei por nós a Nosso Senhor Jesus Cristo.
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O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:

Pres: Nos Vos glorificamos, Senhor, nós Vos bendizemos, porque, nos inefáveis desígnios da vossa piedade, quisestes que, passado o tempo das figuras, o mistério do altar atingisse a perfeição em Cristo. Foi assim que Noé, segundo pai do género humano, uma vez acalmadas as águas do dilúvio, Vos ergueu um altar e ofereceu um sacrifício, que Vós, ó Pai, aceitastes como suave perfume, renovando assim a vossa aliança de amor com os homens. Abraão, pai da nossa fé, seguindo, de todo o coração, a vossa palavra, ergueu um altar, para sobre ele imolar Isaac, preferindo assim agradar-Vos a Vós a poupar o filho do seu amor. Também Moisés, o mediador da Lei antiga, edificou um altar, que, aspergido com o sangue do cordeiro, prefigurava simbolicamente o altar da cruz. Todas estas figuras, Cristo as realizou no seu mistério pascal: sacerdote e vitima, ao subir à árvore da cruz, Ele Se entregou a Vós, ó Pai, como oblação pura, que destruía os pecados de todo o mundo e selava convosco uma aliança nova e eterna. Derramai, agora, Senhor, humildemente Vos pedimos, sobre este altar, erguido na casa da Igreja, a vossa celeste santificação, para que ele seja, para sempre, dedicado ao sacrifício de Cristo e se torne a mesa do Senhor, onde o vosso povo se alimente do divino banquete. Seja este altar (esta pedra), para nós, sinal de Cristo, de cujo lado aberto correu sangue e água, nos quais encontram fundamento os sacramentos da Igreja. Seja a mesa da festa aonde acorrem, cheios de alegria, os convivas de Cristo, para que, colocando em Vós o peso e os cuidados da vida, tomem novo vigor de alma para percorrerem novos caminhos. Seja lugar de íntima comunhão convosco e de paz, de modo que, alimentados com o Corpo e Sangue de vosso Filho, e penetrados pelo seu Espírito, cresçam sempre no vosso amor. Seja fonte de unidade da Igreja e de concórdia entre os irmãos, em volta da qual se reúnam os vossos fiéis, para aí beberem o espírito da mútua caridade. Seja o centro do nosso louvor e da nossa acção de graças, até chegarmos jubilosos às moradas eternas, onde, com Cristo, Sumo Sacerdote e Altar vivo, Vos ofereçamos o sacrifício do louvor perene. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 
Ass: Amém 

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com o diácono ou outro ministro, que leva a âmbula com o crisma.
O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta: 
Pres: Santifique o Senhor, com o seu poder, este altar, que nós, seus ministros, agora ungimos, para que exprima, por um sinal visível, o mistério de Cristo, que a Si mesmo Se ofereceu ao Pai pela vida do mundo.
Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. 

Enquanto se faz a unção, canta-se, excepto no tempo pascal (cf. n. 51), a antífona: O Senhor Deus Vos ungiu com o óleo da alegria com o Salmo 44, ou outro cântico apropriado.

Terminada a unção do altar, o Bispo volta para a cátedra, senta-se, lava as mãos e tira o gremial.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.

Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:

Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

ILUMINAÇÃO DA IGREJA
Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:

Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Todos tomam seu devido assento, enquanto se faz o Ofertório.
Inicia-se o ofertório, e isso, enquanto se canta prepara-se o altar.
Quando tudo estiver preparado, o Bispo vai para o altar e, depois de tirar a mitra, beija o altar. A Missa continua como de costume.

NÃO SE INCENSA O ALTAR NEM AS OFERENDAS.

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio entre instantes:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar.
Os concelebrantes, podem tomar lugar para a incensação.
Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
PresOrai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo responde, dizendo:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

O Celebrante de braços abertos, prossegue:
Pres: Desça, Senhor nosso Deus, sobre este altar o vosso Espírito Santo, para que Ele santifique os dons do vosso povo e, com o seu amor, purifique o coração dos que vão participar deste banquete sagrado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor Nosso.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

O sacerdote de braços abertos, diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote de mãos unidas ao peito, diz:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote novamente de braços abertos, diz:
Pres: Demos graças ao Senhor nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote de braços abertos, continua:
Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Verdadeiro sacerdote e vítima verdadeira, mandou-nos celebrar para sempre o memorial do Sacrifício que Ele Vos ofereceu sobre o altar da Cruz. Por isso, o vosso povo ergueu este altar, que nós, Senhor, cheios de alegria, Vos dedicamos. Aqui está o verdadeiro lugar excelso, onde o Sacrifício de Cristo continuamente é oferecido no mistério sacramental, onde, a Vós, é dado o louvor perfeito e, ao vosso povo, é oferecida a salvação. Aqui se prepara a mesa do Senhor, onde os vossos filhos, alimentados com o Corpo de Cristo, se encontram unidos na Igreja una e santa. Aqui os fiéis recebem o vosso Espírito das fontes que jorram de Cristo, a pedra espiritual, pelo qual também eles se tornam oblação santa e altar vivo. Por isso, Senhor, com todos os Anjos e Santos, nós Vos louvamos,dizendo (cantando) com alegria:

O povo aclama, dizendo:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo, o céu e a terra proclamam a vossa glória, Hossana nas alturas. 
Bendito O que vem em nome do Senhor, Hossana nas alturas.

Propomos a Oração Eucarística III, mas também pode ser louvável o uso da I e da II.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz: 
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

Ass: Santificai e reuni o vosso povo.

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz: 
Pres:
 Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem 
Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: 
o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, 
Junta as mãos. 
que nos mandou celebrar este mistério.

Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, 
Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em adoração.
Depois continua:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.

Em seguida, diz: 
Pres: Eis o mistério da fé!

O povo aclama, dizendo: 
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz: 

Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

De braços abertos, diz: 
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito.

De braços abertos, diz: 
1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, os vossos apóstolos e mártires e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda.

De braços abertos, diz: 
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.

De braços abertos, diz: 
3C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos.

De braços abertos, diz: 
4C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.

Ass: A todos saciai com vossa glória.

De braços abertos, diz: 
4C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

O povo aclama: 
Ass: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

Abre os braços e, juntamente com o povo, reza:
AssPai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Junta as mãos. 

O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!

ORAÇÃO PELA PAZ

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta: 
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
Une as mãos.
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde: 
Ass: Amém.O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz: 
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde: 
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ABRAÇO DA PAZ

Este seja omitido durante o tempo da Quaresma.

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:
Pres: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz e caridade. 
O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.


ET AGNUS DEI

Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice.
Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar. Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, reza em silêncio.

O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.

Contudo, conclui dizendo:
Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Então o Celebrante comunga, e em seguida os concelebrantes, e logo após, ministra-se a comunhão ao povo.

É louvável fazê-lo nas duas espécies, ou, por necessidade pastoral, somente em uma.

A purificação faça-se, sempre que possível, na credência ou no lado direito do altar. Em casos graves, pode ser feita no meio do altar.

COMUNHÃO

Um ministro, diácono ou até concelebrantes, administram a Comunhão levando a âmbula que está sobre o altar.

Enquanto isso, pode-se cantar um cântico apropriado.

Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice.

Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem-se guardar uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz: 
Pres: Oremos
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio. 

Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos;
Senhor, concedei-nos a graça de vivermos sempre unidos ao sacrifício do vosso Filho, sacramentalmente celebrado nos vossos altares, para que, congregados na fé e na caridade, sejamos transformados em Cristo, que, nesta mesa, Se nos dá como alimento. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 
A conclusão da oração depois da comunhão é como a das colectas.

No fim da oração o povo aclama: 
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo.
Em seguida faz-se a despedida. 

O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:
Pres: O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: 
Ass: Ele está no meio de nós. 
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus, que fez de vós sacerdotes e reis, vos faça participar dignamente no sacrifício de Cristo, exercendo assim, da maneira mais santa, o vosso sacerdócio.
Ass: Amém.

Pres: E Aquele que vos reúne aqui, em volta desta única mesa, e vos alimenta com um único pão faça de todos vós um só coração e uma só alma.
Ass: Amém.

Pres: Para que aqueles a quem levais o anúncio de Cristo sejam atraídos a Cristo pelo exemplo do vosso amor
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo: 
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e + Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz:
Pres: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. 
Feita a devida reverência com os ministros, retira-se.