Rito de Ordenação de dois ou mais Presbíteros


RITO DE
ORDENAÇÃO PRESBITERAL
DE DOIS OU MAIS PRESBITEROS

1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa. 

2. A celebração da Ordenação só se inicie com permissão de um dos membros da Congregação para a Educação Católica.


3. Realize-se a Ordenação com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.

5. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo informe aos leitores qual será a leitura, o salmo e o evangelho a ser lido.
CANTO DE ENTRADA
Hino da Santa Igreja

SOLO: REUNIDOS EM TORNO DE NOSSOS PASTORES:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO:PROFESSANDO TODOS UMA SÓ FÉ:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO: ARMADOS COM A FORÇA QUE VÊM DO SENHOR:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO: SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

Refrão:
TODOS: IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

SOLO: COM TODOS OS NOSSOS IRMÃOS:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO: COM TODOS OS SOFREDORES:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO: COM OS PADRES QUE SOBEM AO ALTAR:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

SOLO: COM OS PADRES QUE PARTEM EM MISSÃO:
TODOS: NÓS IREMOS A TI!

Refrão:
TODOS: IGREJA SANTA, TEMPLO DO SENHOR
GLÓRIA A TI, IGREJA SANTA, 
Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS HOJE E SEMPRE
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

RITOS INICIAIS

6. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o presidente da celebração beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

7. Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL

Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios. 
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

Pres: Entoemos o Hino de Louvor.

GLÓRIA CANTADO
Glória, anjos do céu

Refrão:
TODOS: GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS DO CÉU
CANTAM TODOS SEU AMOR!
E NA TERRA, HOMENS DE PAZ:
DEUS MERECE O LOUVOR!


CORO: DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS
ADORAMOS, BENDIZEMOS,
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME,
VOSSOS DONS AGRADECEMOS!

SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO,
UNIGÊNITO DO PAI,
VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO,
NOSSAS CULPAS PERDOAI!


Refrão:
TODOS: GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS DO CÉU 
CANTAM TODOS SEU AMOR!
E NA TERRA, HOMENS DE PAZ:
DEUS MERECE O LOUVOR!

CORO: VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI,
COMO NOSSO INTERCESSOR,
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS,
ATENDEI NOSSO CLAMOR!

VÓS SOMENTE SOIS O SANTO,
O ALTÍSSIMO, O SENHOR,
COM O ESPIRITO DIVINO,
DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!

Refrão:
TODOS: GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS DO CÉU 
CANTAM TODOS SEU AMOR!
E NA TERRA, HOMENS DE PAZ:
DEUS MERECE O LOUVOR!

ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Pres: Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes, concedei a estes Diáconos da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do Presbiterado, a graça de perseverarem no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida, promoverem, em Cristo, a vossa glória. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA 

10. O leitor, do ambão, prossegue com as leituras que já foram escolhidas pelo celebrante.

PRIMEIRA LEITURA
(Is 6, 5-8)

L: Leitura da Profecia de Isaías.
Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo também de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com um tenaz. Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me.
L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(88/89)

SOLO: CANTAREI ETERNAMENTE AS VOSSAS MISERICÓRDIAS, SENHOR.

TODOS: CANTAREI ETERNAMENTE AS VOSSAS MISERICÓRDIAS, SENHOR.

SOLO: ASSISTIR-LHE-Á SEMPRE A MINHA MÃO, 
E MEU BRAÇO O FORTALECERÁ.
NÃO O HÁ DE SURPREENDER O INIMIGO, 
NEM OUSARÁ OPRIMI-LO O MALVADO. R/

SOLO: ESTENDEREI A SUA MÃO POR SOBRE O MAR, 
E A SUA DESTRA ACIMA DOS RIOS.
POR ISSO EU O CONSTITUIREI MEU PRIMOGÊNITO, 
O MAIS EXCELSO DENTRE TODOS OS REIS DA TERRA. R/

SEGUNDA LEITURA
(2 Tim 1, 6-14)

L: Leitura da Segunda Carta de Paulo a Timóteo.
Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus, e agora nos manifestou mediante a aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade, pelo Evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo e mestre entre os gentios. É este o motivo por que estou sofrendo assim. Mas não me queixo, não. Sei em quem pus minha confiança, e estou certo de que é assaz poderoso para guardar meu depósito até aquele dia. Toma por modelo os ensinamentos salutares que recebeste de mim sobre a fé e o amor a Jesus Cristo. Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós.
L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

ALELUIA, ALELUIA!
COMO O PAI ME AMOU, ASSIM TAMBÉM EU VOS AMEI.

ALELUIA, ALELUIA!
COMO ESTOU NO PAI, PERMANECEI EM MIM!

VÓS TODOS QUE SOFREIS, AFLITOS, VINDE A MIM!
REPOUSO ENCONTRARÃO EM VOSSOS CORAÇÕES.
DOU GRAÇAS A MEU PAI QUE REVELOU AO POBRE,
AO PEQUENINO, SEU GRANDE AMOR!

12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, disse Jesus: Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS

13. Proclamado o Evangelho, te início a Ordenação dos Presbíteros. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

14. O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:
Diác ou Sac: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Presbíteros:
Nomes*

E logo os chama, um por um, pelo nome, e cada um responde:
Eleitos: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

15. Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe Igreja, que ordenes para a função de presbíteros estes nossos irmãos.

Pres: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?
Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho que foram considerados dignos.

Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem Presbiteral.
Ass: Graças a Deus!

HOMILIA
Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

17. Após a homilia, os Eleitos se levantam e permanecem de pé diante do Bispo, que interroga a todos juntos:

PROPÓSITO DOS ELEITOS

Pres:  Caros filhos, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
Quereis, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fieis colaboradores da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleitos:Quero.
Pres:  Quereis unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

17. Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 
Pres: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleitos: Prometo.

Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais a perfeição.


LADAINHA DE TODOS OS SANTOS


18. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:

Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para a ordem de Presbíteros.

19. Então o eleito se prostra e canta-se a ladainha, a qual TODOS respondem;

20. Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé.

21. Nos outros dias, todos permanecem de joelhos.

22. Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 
Diac: Ajoelhemo-nos. 
E todos se ajoelham.

Solo: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Solo: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Solo: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Solo: Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

Solo: São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Solo: Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis abençoar santificar e consagrar este Eleito.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Solo: Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Solo: Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

23. Terminada a ladainha, somente o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre estes vossos servos a benção do Espírito Santo e aforça da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons os que apresentamos a vossa solicitude para serem consagrados. Por Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.

25. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 
Diác: Levantai-vos. 
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

26. Os Eleitos se levantam; cada um deles se ajoelha, sucessivamente, diante do Bispo, que permanece de pé diante da cadeira, com mitra.

27. Em silêncio o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça de cada um. 
Terminada a imposição das mãos feita pelo Bispo, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos em cada um dos Eleitos, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

28. Tendo diante de si os Eleitos ajoelhados, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a prece de Ordenação:

Pres: Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo.
Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade.
Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo.
Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bons futuros.
Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se oferecei na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação.
Concedei também, agora, à nossa fraqueza, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de Presbítero, renovai em seus corações o Espírito de santidade, obtenham eles, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo.
Sejam eles juntamente conosco fieis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem.
Estejam eles sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo.
Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

29. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. Os Ordenados se levantam. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola nos Ordenados e revesti-los com a casula, conforme o uso dos Presbíteros.

30. Os Ordenados são revestidos de estola e da casula.

31. Em seguida, o Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos de cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

32. Onde for costume, o Bispo cinge as mãos dos Ordenados com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

33. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega a cada a cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

34. Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

CANTO
Bom pastor

EU SOU O BOM PASTOR,
EU SOU O BOM PASTOR,
EU CUIDO DAS MINHAS OVELHAS,
CUIDO DE MEU APRISCO, COM AMOR!
AO EXEMPLO DO SENHOR!

36. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ

Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
Todos se inclinam
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
Todos erguem-se
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS


MÃO NA TERRA E O CORAÇÃO ALÉM DESTE CÉU
E A SEMENTE QUE BROTA É UM GERME DE ETERNIDADE
VAI BROTANDO, CRESCENDO, ESPERANDO
É A VIDA QUE VEM DESPONTAR
E ESTE TRIGO MADURO, A COLHEITA O RECOLHERÁ

ESTAR EM TUAS MÃOS, Ó PAI E A VIDA OFERTAR
NO PÃO E NO VINHO A TI E O CÉU SE ABRIRÁ
ESTAR EM TUAS MÃOS, SENHOR
E A VIDA ENTREGAR A MINHA OBLAÇÃO EM TI
SE PERDERÁ, FRUTIFICARÁ
FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ!

DA VIDEIRA A FLOR NÃO RESTARÁ, PASSARÁ
E O FRUTO DA TERRA SURGIRÁ, BROTARÁ
PELA FORÇA DO VENTO, DA CHUVA
E DO SOL QUE TRAZ VIDA E CALOR
CADA DIA, CRESCENDO E APRENDENDO A RECOMEÇAR

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Ó Deus, que escolhestes sacerdotes para servirem o vosso altar e o vosso povo, concedei, por este Sacrifício, que o serviço deles sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO
PREFÁCIO DO SACRAMENTO DA ORDEM

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Do Cristo vosso filho e Senhor nosso, servo obediente e cheio de misericórdia, brotam todos os ministérios. Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores, nos ensina a servir a todos. E, escolhendo os dispensadores dos ministérios divinos, reveste-os com variedade de dons e carismas para que, sempre e em todo o lugar, ofereçam o sacrifício perfeito, e edifiquem, com a palavra sacramentos, a Igreja peregrina e santa, comunidade da Nova Aliança e templo vivo do vosso louvor. Por essa razão tão grande, nós nos unimos a todas as criaturas, e proclamamos jubilosos vossa glória, dizendo a uma só voz:
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Do Cristo vosso filho e Senhor nosso, servo obediente e cheio de misericórdia, brotam todos os ministérios. Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores, nos ensina a servir a todos. E, escolhendo os dispensadores dos ministérios divinos, reveste-os com variedade de dons e carismas para que, sempre e em todo o lugar, ofereçam o sacrifício perfeito, e edifiquem, com a palavra sacramentos, a Igreja peregrina e santa, comunidade da Nova Aliança e templo vivo do vosso louvor. Por essa razão tão grande, nós nos unimos a todas as criaturas, e proclamamos jubilosos vossa glória, dizendo a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

46. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

47. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, 
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

48. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

49. Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

50. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

51. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
Ass:  Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
Ass:  Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., com o nosso Bispo N.* com os bispos do mundo inteiro, estes vossso servos, Nomes* que hoje foram ordenados Presbíteros da Igreja, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass:  A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
51. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

52. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

53. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

54. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

55. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

56. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

57. Enquanto isso, recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

58. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

59. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma palavra e minha alma será salva.

COMUNHÃO

60. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

61. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

62. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

63. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DA COMUNHÃO

AO RECEBERMOS, SENHOR
TUA PRESENÇA SAGRADA
PRA CONFIRMAR TEU AMOR
FAZ DE NÓS TUA MORADA
SURGE UM SINCERO LOUVOR
BROTA A SEMENTE PLANTADA
FAZ-NOS SEGUIR TEU CAMINHO
SEMPRE TRILHAR TUA ESTRADA

DESAMARREM AS SANDÁLIAS E DESCANSEM
ESTE CHÃO É TERRA SANTA, IRMÃOS MEUS
VENHAM, OREM, COMAM, CANTEM
VENHAM TODOS
E RENOVEM A ESPERANÇA NO SENHOR

O FILHO DE DEUS COM O PAI
E O ESPÍRITO SANTO
NESTA TRINDADE UM SÓ SER
QUE PEDE A NÓS SERMOS SANTOS
DAI-NOS, JESUS, TEU PODER
DE SE DOAR SEM MEDIDAS
DEIXA QUE COMPREENDAMOS
QUE ESTE É O SENTIDO DA VIDA

AO VIRMOS TE RECEBER, NÓS TE PEDIMOS, Ó CRISTO
FAZ VIBRAR NOSSO SER, INDO AO ENCONTRO AO PAI SANTO
SEM DESCUIDAR DOS IRMÃOS
MIL FACES DA TUA FACE, FAZES QUE O CORAÇÃO SINTA
A FORÇA DA CARIDADE

DEPOIS DA COMUNHÃO

64. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por Cristo, nosso Senhor. 

Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

65.  Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
66. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres:  Deus, pastor e guia da Igreja, vos guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade os deveres de presbíteros.
Ass: Amém.

Pres:  Ele vos faça no mundo servos e testemunhas da verdade e do amor de Deus, e ministros fiéis da reconciliação.
Ass: Amém.

Pres:  Ele vos faça verdadeiros pastores que levem a seu povo o pão vivo e a palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres:  E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

67. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

68. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida