Rito de Entrada Simples

RITO DA DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA

RITOS INICIAIS

ENTRADA NA IGREJA
COM ENTRADA SIMPLES

Se não se pode fazer a entrada solene, faz-se a entrada simples. Reunido o povo, o Bispo e os presbíteros concelebrantes, os diáconos e os ministros, cada qual com as suas vestes, precedidos do crucífero, saem da sacristia e encaminham-se para o presbitério através da nave da igreja.

Se houverem de ser colocadas debaixo do altar relíquias de Santos, estas são levadas na procissão de entrada para o presbitério a partir da sacristia ou da capela onde, desde a vigília, estiveram expostas à veneração dos fiéis. Todavia, por uma razão justa, podem já estar preparadas antes do início do rito em lugar apropriado do presbitério, rodeadas de luzes.

Durante a procissão canta-se a antífona:
Ant: Vamos com alegria para a casa do Senhor 

Salmo 121

Alegrei-me quando me disseram: 
«Vamos para a casa do Senhor». 
Detiveram-se os nossos passos 
às tuas portas, Jerusalém. Ant.

Jerusalém, cidade bem edificada, 
que forma tão belo conjunto! 
Para lá sobem as tribos, as tribos do Senhor, 
segundo o costume da Israel, 
para celebrar o nome do Senhor; 
ali estão os tribunais da justiça, 
os tribunais da casa da David. Ant.

Pedi a paz para Jerusalém: 
Vivam seguros quantos te amam. 
Haja paz dentro dos teus muros,
 tranquilidade em teus palácios. Ant.

Por amor de meus irmãos e amigos, 
pedirei a paz para ti. 
Por amor da casa do Senhor nosso Deus, 
pedirei para ti todos os bens. Ant.

Quando a procissão tiver chegado ao presbitério, colocamse as relíquias dos Santos em lugar apropriado, rodeadas de luzes; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e os ministros colocam-se nos lugares que lhes estão destinados; o Bispo, omitindo o ósculo ao altar, dirige-se para a cátedra. Em seguida, sem báculo nem mitra, saúda o povo, dizendo:

Pres: A graça e a paz estejam com todos vós na santa Igreja de Deus.

O povo responde: 

Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo

Então, os representantes daqueles que trabalharam para a construção da igreja (as paróquias ou os fiéis da diocese, benfeitores, arquitectos, operários) entregam o edifício ao Bispo, oferecendo-lhe, consoante as circunstâncias e os lugares, ou os documentos jurídicos da posse do edifício, ou a chaves ou a reprodução do mesmo, ou o livro em que se descreve o itinerário da obra e se indicam os nomes das pessoas que estiveram à frente da mesma e também os dos operários. Um dos representantes dirige algumas breves palavras ao Bispo e à comunidade, explicando, se for necessário, o que a nova igreja pretende exprimir com a sua arte e forma peculiar

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